Mesmo antes do fim do escritor mexicano Emiliano Monge é o novo livro da Europa-América.
Esta é uma história de uma mulher que confronta a sua época e o seu mundo, mas também uma história sobre essa época e esse mundo: a segunda metade do século XX e as primeiras décadas do século em que nos encontramos.
O livro é o retrato de uma menina que foi afastada pela mãe desde muito pequena e que precisa fugir do espaço da família para crescer, amadurecer e encontrar-se: é a vida de uma mulher que quer vivenciar a liberdade e acaba criando um ambiente onde pode florescer e fazer florescer os outros.
Ao longo do livro vamos percebendo a história desta mulher nas suas várias facetas: filha, irmã, amiga, esposa, colega, mãe.
O livro é narrado pelo seu filho. Ao longo da história ele fica a conhecer melhor a sua mãe e percebe tudo aquilo que ela representa na sua vida. Cada capítulo do livro corresponde a um ano da sua vida, começando com o seu nascimento em 1947 e terminando com a sua morte.
Em Mesmo antes do fim, a vida da protagonista entra em tensão com alguns dos grandes acontecimentos da vida pública: a chegada das pílulas anticoncecionais, a invenção da câmara instantânea, o desenvolvimento de tratamentos para doenças mentais, a corrida espacial e a corrida pela prótese auditiva perfeita, a descoberta da antimatéria, o diagnóstico do espectro de Asperger, as investigações sobre como prolongar a vida, o Protocolo de Quioto.
Emiliano Monge conseguiu escrever um livro que é ao mesmo tempo retrato e mural. O retrato de uma mãe e um mural do mundo em que vivemos.
O original foi traduzido para português pelos premiados tradutores Cristina Rodriguez e Artur Guerra.
Encontre o livro na sua livraria favorita ou em europaamerica.pt
“A mãe do autor Emiliano Monge contém o mundo. Ver o mundo através dos seus olhos é aproximar-se do Aleph, compreender o bem e o mal, os enigmas da humanidade, as suas dores, preocupações, violências e selvagerias – mas também a sua alegria. A mãe é a protagonista absoluta de um dos melhores livros publicados este ano.”
Xavi Ayén, La Vanguardia
“Este romance é a cronologia indomada da vida de uma mãe. Do frio e da loucura à história universal. O melhor Monge numa viagem crua e bela ao núcleo de uma mulher.”
Aroa Moreno
“Uma obra-prima da literatura do luto.”
Domingo Rodenas, El País
“Monge surpreende-nos com uma cuidadosa e poderosa biografia cronológica da vida da mãe que é, ao mesmo tempo, uma biografia da história universal. Dor, loucura, violência, vontade, afetos unem-se neste romance que alguns críticos já qualificaram como uma obra-prima.”
Carlos Luria, Qué Leer
“Um romance de espelhos e memória familiar, e também uma memória do mundo no qual a sua mãe teve de viver. Um romance, em suma, com o qual Monge solidifica o seu lugar de destaque na literatura.”
Diego Gándara, La Razón
Emiliano Monge nasceu na Cidade do México em 1978.
Publicou as novelas Morirse de memoria (2010), El cielo árido (2012, vencedor do XXVIII Prémio Jaén de Novela e do V Prémio Otras Voces, Otros Ámbitos), Las tierras arrasadas (2015, vencedor do Prémio Iberoamericano de Novela Elena Poniatowska e do English PEN Award), No contar todo (2018, Prémio Bellas Artes de Narrativa para Obra Publicada) e Tejer la oscuridad (2020).
Em 2011 foi reconhecido pela Feira Internacional do Livro de Guadalajara como um dos 25 escritores mais importantes da América Latina e em 2017 foi selecionado como um dos 39 melhores escritores latino-americanos com menos de 39 anos pelo Hay Festival de Bogotá.
A sua obra já foi traduzida para vários idiomas. Atualmente é colunista do diário espanhol El País.